Abordagem teórica da interculturalidade:
Educação e povos indígenas no Paraguai
DOI:
https://doi.org/10.25087/resur13a3Palavras-chave:
cultura, interculturalidade, povos indígenasResumo
Este artigo visa analisar a natureza polissémica do termo interculturalidade, à luz dos antropólogos Dietz (2017) e Zanardini-Guerrero (2015). A metodologia utilizada é descritiva. O Paraguai tem 21 povos indígenas e exige uma compreensão dialógica da identidade dos sujeitos que farão parte do ensino superior, no pleno exercício dos seus direitos. A contextualização do termo interculturalidade requer o estabelecimento de um quadro conceptual de cultura, identidade, diversidade, pluriculturalidade e multiculturalidade, dado que estes termos se encontram em várias literaturas com abordagens de diferentes disciplinas. Assumir a cultura como um fenómeno complexo implica repensar a educação intercultural com uma visão que não integre apenas os povos indígenas com base em imperativos legais. Com a revisão conceptual, ilumina possíveis caminhos para uma práxis de adaptações curriculares que incluem competências interculturais, a fim de proporcionar respostas mais abertas e flexíveis às sabedorias que favorecem a memória histórica e proporcionam espaços para uma coexistência saudável, que a enriquecem e alimentam com humanidade. A interculturalidade é um processo que impulsiona as instituições educativas a iniciar este longo caminho em direção à reivindicação e dignidade, com a participação dos agentes envolvidos.
Downloads
Referências
Amarilla, D. (2011). La captura del Ayoreo Jose Iquebi Posoraja. Asunción: CEADUC.
Barabas, A. M. (2014). Multiculturalismo, pluralismo cultural y interculturalidad en el contexto de América Latina: la presencia de los pueblos originarios. Revista Ciências Sociais(14), 11-24. Obtenido de Open Edition Journals: https://journals.openedition.org/configuracoes/2219
Besalú, X. (2002). Diversidad Cultural y Educación. Madrid: Síntesis.
Brito Lorenzo, Z. (2008). Educación popular, cultura e identidad desde la perspectiva de Paulo Freire. Buenos Aires: CLACSO, Consejo Latinoamericano de Ciencias Sociales. Obtenido de http://bibliotecavirtual.clacso.org.ar/ar/libros/campus/freire/06Brito.pdf
Campo, L. (2008). Diccionario básico de Antropología. Quito: Ediciones Abya-Yala.
Carrera, C. (2009). Diversidad Cultural y desarrollo humano: Una caracterización de los diversos grupos linguístico-culturales del Paraguay. En J. N. Caballero Merlo, Realidad Social del Paraguay II (págs. 519-552). Asunción: Litocolor.
Constitución de la República del Paraguay [Const.]. (1992). Artículo 62 [Título II]. Convención Nacional Constituyente.
Dietz, G. (2017). Interculturalidad: una aproximación antropológica. Perfiles educativos, XXXIX(156), 192-207.
Durán Estragó, M. (1994). Testimonio indígena. Asunción: Universidad Católica Nuestra Señora de la Asunción.
Guerrero, P. (2010). Corazonar: una antropología comprometida con la vida. Quito: Ediciones Abya–Yala.
Kottak, C. P. (2000). Antropología Cultural: Espejo para la Humanidad. Madrid: Mc Graw Hill.
Melià, B. (1997). Una nación dos culturas. Asunción: Cepag.
Melià, B., & Telesca, I. (1997). Los pueblos indígenas en el Paraguay: conquistas legales y problemas de tierra. Horizontes Antropológicos, III(6), 85-110.
Real Academia Española. (s.f.). Sociedad. En Diccionario de la Lengua Española (Edición de tricentenario). Recuperado el 6 de junio dem2021, de https://dle.rae.es/sociedad?m=form
Zanardini, J. (2010). Pueblos indígenas del Paraguay. Asunción: El Lector.
Zanardini, J., & Guerrero, P. (2015). Sabiduría en la diversidad. Asunción: CEADUC.
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2021 Ada Cristina Matto Ríos
![Creative Commons License](http://i.creativecommons.org/l/by-sa/4.0/88x31.png)
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution-ShareAlike 4.0 International License.