Contingência e tensões educacionais em estudantes universitários
Uma análise sociocultural comparativa
DOI:
https://doi.org/10.25087/resur11a2Palavras-chave:
Modo Virtual, Educação Comparativa, Subjetividade, Ensino Superior, TICResumo
O objetivo desta pesquisa foi descrever as percepções dos estudantes universitários a partir de seu contexto sociocultural a respeito da transição de uma modalidade educacional presencial para uma virtual decorrente da contingência do COVID -19. Recupera-se uma perspectiva sociológica para articular a produção de subjetividades com base em suas condições objetivas. Metodologicamente, foram recuperados três momentos: detecção de capital para a transição educacional; determinação de seu volume e estrutura de capital e; relação de suas percepções com esse volume e estrutura. Operacionalmente, utilizou-se o levantamento, a análise multivariada e o método comparado na educação como eixo articulador. A unidade de análise foi a Universidade Politécnica Metropolitana de Hidalgo (México) e a população-alvo foi de 817 alunos de ensino de graduação. Os resultados possibilitaram detectar que os alunos possuem diferentes volumes e estrutura de capital (acadêmicos, econômicos, culturais e tecnológicos) que condicionam suas percepções e disposições nesta transição educacional. Conclui-se que são os alunos pertencentes a grupos vulneráveis que apresentam maiores riscos à realização educacional e têm um efeito histerese que os leva a níveis mais elevados de estresse e, portanto, propensão a uma modalidade educacional presencial.
Downloads
Referências
Bourdieu, P. (1979). La distinción: Criterios y bases sociales del gusto. Taurus.
Bourdieu, P. (2001). Poder, derecho y clases sociales. Editorial Desclée de Brouwer.
Bourdieu, P. & Wacquant, L. (2005). Una invitación a la sociología reflexiva. Siglo XXI Editores.
Bourdieu, P. (2007). El sentido práctico. Siglo XXI Editores.
Dávila, M. (2020). Discusiones y desafíos de la educación superior en contextos de emergencia. Revista de Educación Superior del Sur Global, 9(10), 15-22. https://www.iusur.edu.uy/publicaciones/index.php/RESUR/article/view/120.
Castañeda, A. (2009). Trayectorias, experiencias y subjetivaciones en la formación permanente de profesores de educación básica. UPN.
Guerrero, L. (2017). El estudio de la subjetividad. Una mirada desde la educación comparada. InCrescendo. Educación y Humanidades, 4(1), 50-71. https://www.researchgate.net/publication/339513182_El_estudio_de_la_subjetividad_Una_mirada_desde_la_educacion_comparada.
Guerrero, L. (2019). Percepciones sobre la perspectiva de género en estudiantes y profesores universitarios: Un estudio comparado desde la sociología. Exploratoris. Revista de la realidad global, 8(1), 198-205. https://drive.google.com/drive/folders/1q-rZQEFwP00giA9lexO-moNtoFU7gdCH.
Guerrero, L. (2020). Capitales, habitus y disposiciones de profesores universitarios. Una aproximación a partir de sus trayectorias académicas. Religación Revista de Ciencias Sociales y Humanidades, 5(25), 117-131. https://doi.org/10.46652/rgn.v5i25.672.
Hair, J., Anderson, R., Tathan, R. & Black, W. (1999). Análisis multivariante 5ª edición. Prentice Hall Iberia.